quarta-feira, 9 de junho de 2010

Quando o coração ironiza, mulherzinha, tudo fica assim, sem sentido. Este mesmo coração que usava uma razão apoiada no sentimento e que depois de algumas histórias, hoje usa a emoção cravada na razão. É assim, depois de algumas noites não dormidas, coração aflito e uma pose de princesa que não combina com sua realidade, a boa mulher aprende, ninguém a faz chorar. Amar loucamente só se for ela mesma. Ninguém morrerá por amor, ninguém de verdade, óbvio! Mulher de verdade sangra, mulher de verdade não nasce pronta, se arruma com o dia a dia. Aliás, mulheres de verdade existem muitas mas boas mulheres são poucas, seja ela eu ou você.
E quando a razão passa a sonhar mais que o coração, é sinal que já foi ensinado a primeira lição da didática amorosa: o amor é eterno enquanto dura.



Ausente o encanto antes cultivado, percebo o mecanismo indiferente, que teima em resgatar sem confiança, a essência do delito então sagrado. Meu coração não quer deixar meu corpo descansar e teu desejo inverso é velho amigo, já que o tenho sempre a meu lado. Hoje então aceitas pelo nome, o que perfeito entregas, mas é tarde. Só daria certo aos dois que tentam se ainda embriagado pela fome. Exatos teu perdão e tua idade, o indulto a ti tomasse como benção, não esconda a tristeza de mim, todos se afastam quando o mundo está errado, quando o que temos é um catálogo de erros, quando precisamos de carinho, força e cuidado
Este é o livro das flores
Este é o livro do destino
Este é o livro de nossos dias
Este é o dia dos nossos amores.
(O Livro dos Dias - Legião Urbana)

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